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Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S499-S500, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179174

ABSTRACT

Objetivos: Relatar um caso de Guillain - Barre em paciente de 12 anos de idade que utilizou plasmaferese terapeutica como primeira linha, focando nos aspectos tecnicos do procedimento;Discutir as possiveis causas para o desabastecimento de imunoglobulina intravenosa (IGIV) atual. Metodologia: Coleta de dados clinicos no prontuario. Revisao de literatura, com enfase em plasmaferese na populacao pediatrica, suas indicacoes, paticularidades tecnicas e eventos adversos. Resultados: Paciente de 12 anos de idade, sexo feminino, 35 quilos, previamente higida, deu entrada no pronto - socorro com quadro de tetraparesia desproporcional - forca grau III em MMII e grau IV em MMSS - associada a mialgia difusa. Sem quadro infeccioso ou vacinacao recente antecedendo. Equipe da neurologia levantou hipotese de sindrome de Guillain- Barre e solicitou plasmaferese terapeutica, pois nao havia disponibilidade de IGIV. Foram realizadas 04 sessoes utilizando o sistema COM.TEC (Fresenius Kabi) com troca de uma volemia cada. O fluxo medio de extracao foi de 37,5ml/min (30-45ml/min). A taxa media de ACD infundido na paciente foi de 234ml e a proporcao ACD:sangue foi de 1:16. A duracao media foi de 73 minutos por procedimento. Em todas as sessoes foi utilizado reposicao profilatica com solucao de 10ml de gluconato de calcio 10%. A paciente apresentou tontura e parestesia perioral nas duas primeiras sessoes. Sem outros eventos adversos. Recebeu alta apos quarta sessao, ja sendo capaz de deambular sem auxilio. Discussao: A Sindrome de Guillain Barre corresponde a um grupo de polirradiculopatias autoimunes, inflamatorias e desmielinizantes. Os tratamentos de primeira linha constituem IGIV e plasmaferese. A IGIV costuma ser preferida principalmente em criancas por maior facilidade posologica e nao envolver uso de dispositivos invasivos. O desabastecimento de IGIV desde 2019 em diversos paises do mundo, inclusive no Brasil, tem dificultado o acesso a este tratamento. Entre as possiveis causas para este desabastecimento, podemos citar: aumento da demanda nao acompanhada por aumento na producao, impactos da pandemia de COVID- 19 sobre materia-prima (doadores de sangue) e logistica (transporte, etc), descontinuacao do produto por alguns laboratorios, entre outros. Segundo o ultimo guideline da Sociedade Americana de Aferese nao ha diferenca no desfecho entre IGIV e plasmaferese. Entre os principais eventos adversos da plasmaferese em pacientes pediatricos, destacam- se os relacionados ao acesso central (infeccoes, complicacoes mecanicas, entre outros), hipocalcemia, o volume extracorporeo utilizado no procedimento e riscos de intoxicacao por citrato. A paciente do caso apresentou apenas sintomas leves de hipocalcemia, que melhoraram apos reducao do fluxo de extracao. Conclusao: A plasmaferese terapeutica em pacientes pediatricos tem se mostrado eficaz, seja em primeira linha ou como tratamento complementar. Ajustes na taxa de extracao, reposicao profilatica de calcio e cuidados com o acesso central aumentam a seguranca do procedimento. Copyright © 2022

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